A dependência química caracteriza-se pelo uso indiscriminado de substâncias nocivas tanto lícitas (tabaco, álcool, medicamentos etc) como ilícitas (maconha, cocaína, crack, ecstasy etc), independentemente do prejuízo causado à vida pessoal, profissional e à saúde da pessoa acometida por este mal.
A dependência coloca o indivíduo em um estado alterado de consciência que prejudica o julgamento acerca de si mesmo e da realidade circundante, ocasionando prejuízos globais em sua vida, de seus entes queridos e outros.
O dependente costuma utilizar-se de várias justificativas para o uso abusivo e, em geral, se esquece de todos aqueles que o amam para dedicar sua vida inteiramente à busca e uso da substância. Perde o interesse por amigos, parentes e outros que não estejam envolvidos de alguma maneira com o consumo da droga.
A família, neste contexto, fica à mercê das circunstâncias e tem início um jogo de perdas onde todos se culpam por tudo e velhas feridas são expostas, ocasionando grande sofrimento a todos os envolvidos. É necessária, por parte da família, uma firme determinação para reverter os danos causados.
A família deve buscar orientação profissional e de qualidade o mais breve possível para que a situação não fuja ao controle e a intervenção seja eficaz para minimizar os danos e alterar o quadro em questão.
A dependência se estabelece, em geral, ao longo de alguns anos ou meses, dependendo da droga de adicção e/ou da existência de co-morbidades e por isso seu tratamento demanda muito tempo e dedicação por parte da pessoa, de sua família e dos profissionais envolvidos.
O tratamento no é feito com o uso de técnicas e ferramentas científicas que, após muitos estudos e pesquisas, tem se mostrado as mais eficazes nos casos de dependência química.
Tais procedimentos são realizados por psiquiatra, psicólogos e terapeutas experientes, especialistas em dependência química, terapia familiar, acompanhamento terapêutico, etc.